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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
Planejando a avaliação diagnóstica
Olá, gente...
Um dos maiores desafios educadores enfrentam hoje é como diferenciar o
ensino dentro da sala de aula. E o melhor momento para refletir sobre esse
assunto é justamente o início do ano letivo, momento em que o professor, pode
ter alunos que trabalham em sensíveis e diferentes níveis de conhecimentos dos
conteúdos ou requisitos básicos para a continuidade de estudos.
Alguns alunos podem estar aquém da curva média da classe, enquanto
outros podem estar numa posição bastante avançada. Mesmo os estudantes que,
aparentemente, parecem estar num mesmo nível de aprendizagem, podem apresentar
muitas diferenças no domínio efetivo de conhecimentos ou nos pré-requisitos de
aprendizagem.
Neste sentido, o cenário sobre o domínio de conhecimentos numa sala de
aula é muito variado tendo em vista as diferenças individuais, caracterizando
específicos momentos na apropriação e desenvolvimento dos níveis de
competência.
Com essas considerações, um planejamento de aprendizagem rígido ou
inflexível, desconsiderando esses aspectos da diversidade, pode criar situações
de frustração e desânimo ao grupo mais avançados e prejudicar o estímulo à
aprendizagem, ao grupo que apresentam maiores dificuldades no processo.
Localizar o ponto exato das dificuldades de cada aluno é tarefa muito
complexa, tendo em vista o formato e organização da sala de aula em todos os
sistemas educacionais brasileiras. Porém, isso não pode soar como desânimo à
docência.
A construção e o emprego de bons instrumentos diagnósticos de
avaliação, pode melhor precisar e identificar as lacunas do conhecimento de
cada aluno e facilitar ao professor elaborar um plano de intervenção eficaz.
Este é o momento onde a avaliação individualizada desempenha um papel
crítico para identificar as reais lacunas do conhecimento de um aluno e
construir um plano de itinerários pedagógicos personalizados, visando melhorar,
garantir ou avançar no desenvolvimento da aprendizagem.
Pode a princípio parecer muito difícil ou impossível. Contudo, à medida
que se exercita essa prática docente, rapidamente passa a se transformar em
rotina que em pouco tempo contribuirá com resultados satisfatórios e a alegria
da docência.
Experimente!
Pense sobre o assunto e encaminhe suas experiências relacionadas com o
tema.
Postado por Michel Assali
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