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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Planejando a avaliação diagnóstica


Olá, gente...


Um dos maiores desafios educadores enfrentam hoje é como diferenciar o ensino dentro da sala de aula. E o melhor momento para refletir sobre esse assunto é justamente o início do ano letivo, momento em que o professor, pode ter alunos que trabalham em sensíveis e diferentes níveis de conhecimentos dos conteúdos ou requisitos básicos para a continuidade de estudos.

Alguns alunos podem estar aquém da curva média da classe, enquanto outros podem estar numa posição bastante avançada. Mesmo os estudantes que, aparentemente, parecem estar num mesmo nível de aprendizagem, podem apresentar muitas diferenças no domínio efetivo de conhecimentos ou nos pré-requisitos de aprendizagem.

Neste sentido, o cenário sobre o domínio de conhecimentos numa sala de aula é muito variado tendo em vista as diferenças individuais, caracterizando específicos momentos na apropriação e desenvolvimento dos níveis de competência.

Com essas considerações, um planejamento de aprendizagem rígido ou inflexível, desconsiderando esses aspectos da diversidade, pode criar situações de frustração e desânimo ao grupo mais avançados e prejudicar o estímulo à aprendizagem, ao grupo que apresentam maiores dificuldades no processo.

Localizar o ponto exato das dificuldades de cada aluno é tarefa muito complexa, tendo em vista o formato e organização da sala de aula em todos os sistemas educacionais brasileiras. Porém, isso não pode soar como desânimo à docência.

A construção e o emprego de bons instrumentos diagnósticos de avaliação, pode melhor precisar e identificar as lacunas do conhecimento de cada aluno e facilitar ao professor elaborar um plano de intervenção eficaz.

Este é o momento onde a avaliação individualizada desempenha um papel crítico para identificar as reais lacunas do conhecimento de um aluno e construir um plano de itinerários pedagógicos personalizados, visando melhorar, garantir ou avançar no desenvolvimento da aprendizagem.

Pode a princípio parecer muito difícil ou impossível. Contudo, à medida que se exercita essa prática docente, rapidamente passa a se transformar em rotina que em pouco tempo contribuirá com resultados satisfatórios e a alegria da docência.

Experimente!
Pense sobre o assunto e encaminhe suas experiências relacionadas com o tema.


Postado por Michel Assali

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Conselho de Classe e Série: Espaço e tempo de avaliação e tomada de decisão.








Olá, pessoal!




O final de ano letivo chega e com ele a preocupação com as decisões sobre a avaliação dos alunos tendo em vista o processo de promoção e continuidade de estudos.
A avaliação, enquanto processo referencial, interativo e formativo, deve ser compreendida como uma ação capaz de fornecer informações precisas e qualitativas sobre os processos de aprendizagem, visando produzir tomadas de decisões que se traduzam em ações conjuntas para a melhoria da aprendizagem e do desenvolvimento das potencialidades do aluno.
O Conselho de Classe, Série e Termo, que ocorre ao final de cada bimestre ou trimestre, tem como objetivo realizar a análise do processo ensino-aprendizagem, levantando hipóteses sobre a situação individual e coletiva do desempenho dos alunos. Deve ser visto como um meio, uma ferramenta, um indicador das dificuldades e avanços dos alunos, bem como um instrumento para avaliar a eficácia e eficiência dos planos de ensino e do trabalho docente.
Neste sentido, a participação de todos os docentes no referido Conselho é fundamental para que se possam realizar as intervenções necessárias e imediatas, oferecendo-se todas as possibilidades para que a aprendizagem ocorra, tendo em vista o sucesso do aluno.
A participação da equipe docente, liderada pelos gestores da escola, não tem apenas caráter legal uma vez que possibilita ao desenvolvimento de responsabilidades para com o processo, pois favorece:
- a postura do educador frente ao processo ensino-aprendizagem;
- a coerência entre prática pedagógica e a proposta da escola ;
- aproximação e melhor relacionamento entre professor e aluno ;
- a coerência entre critérios de avaliação adotados pelos diferentes professores;
- as intervenções necessárias nos aspectos relacionados à recuperação contínua, reforço ou atividades diversificadas visando a superação das dificuldades de aprendizagem.
- levantamento de grupos de alunos, para encaminhamentos ao reforço e atendimento especial do professor na recuperação contínua ou recuperação paralela;
- acompanhamento de todo o processo ensino-aprendizagem pela coordenação pedagógica para atuação imediata, orientando o professor sobre sua didática, metodologia e critérios de avaliação.
Após o Conselho, os dados coletados devem ser traduzidos em representações gráficas, relatórios de acompanhamento, tendo em vista o planejamento da etapa ou ano letivo seguinte, de forma a permitir uma visão geral dos resultados, para redirecionamento da ação e intervenção pedagógica.
Esse procedimento de análise permite que a equipe escolar se auto-avalie, elabore propostas alternativas e priorize ações, para que todos tenham oportunidade de aprender, garantindo o direito do aluno a um ensino de qualidade e o cumprimento da Proposta Pedagógica.

"A ética só é eficaz quando criamos condições para que as identidades se construam pelo desenvolvimento da sensibilidade e pelo reconhecimento do direito à igualdade." (Parecer CEB l5/98. Mello).


Postado por Michel Assali

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

EaD e educação






É inegável que as novas tecnologias da informação e comunicação potencializaram a Educação à Distância, propiciando um conjunto de recursos favoráveis ao crescimento dessa modalidade de ensino.
Jamais na história mundial houve tanta comunicação escrita e oral entre pessoas que habitam espaços distantes e diferenciados e que jamais tiveram contato presencial.
Estas novas ferramentas, integradas nas tecnologias de comunicação já existentes, abriram inúmeras oportunidades de fazermos parte de grupos, comunidades e salas de aula virtuais.
A possibilidade de interação neste aspecto se dá por meio dos ambientes virtuais de aprendizagem que ao serem bem desenhados, estruturados, avaliados e subsidiados por equipes especializadas, podem desenvolver um educação a distância de excelente qualidade.
A interação no ciberespaço permite desenvolver diversas habilidades necessárias à formação de competências básicas para a formação do aluno no ensino superior e atender ao desenvolvimento individual e às exigências das demandas profissionais do mercado.
Neste aspecto, as tecnologias digitais têm um duplo papel: propiciam trocas em múltiplas direções e, ao mesmo tempo, lançam novidades que desafiam constantemente os grupos a analisar e explorar as possibilidades abertas por elas, auxiliando na tomada de consciência de que se está em um processo de aprendizagem constante e sempre inacabado.
Neste sentido, a diversidade de ferramentas que a internet disponibiliza e a forma de como a informação é distribuída e entregue aos participantes da EaD, favorecem uma mudança de paradigmas no ensino e aprendizagem, por caminhos nunca antes percorridos, possibilitando uma viam de mão dupla entre os processos cognitivos individuais e coletivos, promovendo a autonomia, seleção e organização de um novo jeito de aprender.
Ao contrário do que alguns críticos vêem nessa modalidade de ensino, as formas de aprender pela EaD, se aproximam cada vez mais da forma como os seres humanos interagem e constroem sua inteligência e seu desenvolvimento cognitivo, não diferindo das princípios e concepções de educação da LDB 9394/96.
Postado por Michel Assali

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Mais EaD em evidência






O presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), Fredric Litto, pronunciou a seguinte frase durante uma de suas entrevistas sobre o ensino a distância: “O aluno tem de ser capaz de construir o edifício de seu próprio conhecimento”.
Muitos foram seus comentários e argumentos em defesa do ensino a distância, motivadas pelas rápidas e massivas alterações das tecnologias da informação e comunicação, principalmente com a popularização e acesso à internet nas últimas décadas.
Para Litto, a EaD permite ao aluno desenvolver um dos pressupostos básicos do desenvolvimento humano, que é o da autonomia na construção de sua formação, facilitada pela redução de barreiras temporais e geográficas, mas exigindo um forte investimento em organização e disciplina.
“E preciso mais tempo para leitura e participação nas discussões online. A educação a distância também tem menor nível de flexibilidade em relação a prazos. O aluno não pode chorar para o professor”, lembra o especialista.
A evasão, que alguns críticos insistem em apontar como aspecto negativo ainda estão vinculados ao forte preconceito e muitas vezes à falta de uma boa divulgação por parte das instituições.
Embora a resistência a essa modalidade de ensino seja muito forte, as estatísticas têm apontado para um grande aumento na procura, implicando em intensificar os estudos e pesquisas dos órgãos federais, estaduais e das instituições de curso superior, bem como os cuidados necessários para que os novos paradigmas se estabeleçam de forma gradativa e sólida, garantido a excelência e qualidade na oferta de cursos.
Há muito a fazer!
Postado por Michel Assali